segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A parte importante

    Como já foi mencionado algumas vezes, esse blog visa compartilhar informações sobre sonorização para igreja, e não existe somente a parte técnica quando tratamos das coisas de Deus. O som assume uma das partes mais fundamentais da igreja, pois o crescimento do ministério só acontecerá se este departamento crescer junto, e estiver operacional. Precisamos ter seriedade com o trabalho, e principalmente temos a Deus, pois a palavra de Deus está passando pelas nossas mãos antes de chegar aos ouvidos dos membros.
    Acredito que todos já tenham percebido que sempre acontecem coisas estranhas, falhas sem explicação durante os eventos. Com isso o público tem a atenção dispersada e o ministro precisa recuperar a atenção da igreja para a palavra novamente. Existe um método para evitar esses problemas, e é através da consagração do equipamento. Obviamente, se o equipamento não for bem cuidado, fizer uma manutenção regular, e for de má qualidade, isso acontecerá inevitavelmente, porém existem vezes que os problemas são puramente espiritais. Unja seu equipamento, ore para que potestade do ar perca a ação e que nenhum levante para que o equipamento pare tenha êxito. O técnico de som é a autoridade sobre o equipamento, tome posse dessa autoridade e a misericórdia de Deus pode fazer até um equipamento com problema funcionar para salvar seu pescoço. Se você acredita, faça, senão, reveja seus conceitos pois Jesus Cristo espera por você, e quer se fazer conhecido para você.
    Visitem a guia papo, acredito que poderá ser edificado por algum texto lá.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Equalização


    Equalização é o ato de modular o conjunto de frequências recebidas no intuito de tornar o som adequado com o que é pretendido. Através da equalização é possível retirar imperfeições, como ruídos indesejados, tornar o som mais inteligível, e até corrigir as reflexões do ambiente que não são bem-vindas.

    Faixas de frequência: O ouvido humano interpreta como som as vibrações do ar emitidas entre as freqüências de 20 ciclos por segundo (20 Hertz ou 20 Hz)  até cerca de 20 mil ciclos (20 KHz, ou 20 K). Cada instrumento ou voz musical tem seu próprio espectro de freqüências, a faixa de freqüências onde o instrumento atua.


    Altura: é a afinação (pitch) dos sons e notas musicais, como do, re, mi, medidas em ciclos por segundo (Hz). Quanto mais “aguda’ (alta) uma nota, mais ciclos de onda vibram por segundo. Diz-se que são freqüências altas, enquanto as “graves” são as baixas freqüências.

    Intensidade: é o volume do som. No gráfico da curva da onda sonora, quanto maior a intensidade do som, maior a amplitude da onda. Ela se distancia mais do centro, vibra com mais energia. Nesse gráfico, a linha reta ao centro indica silêncio, ausência de energia sonora.
Uma onda tem ciclos, que se dividem em morros e vales, alternando-se e variando seu comportamento ao longo do tempo. Durante um ciclo da onda, a amplitude pode variar, determinando a forma da onda. É a forma da onda que define o timbre.

    Timbre: é o conjunto de frequências formado que aquele objeto forma ao produzir som. Essa é a característica mais marcante, pois é através do timbre que conseguimos diferenciar um violão de uma guitarra, teclado, ou até mesmo a minha voz com a sua, que está lendo esse artigo agora, isso ocorre graças ao timbre.

    Dividimos no geral o som em 3 tonalidades, graves(frequências baixas) médios e agudos(frequências altas). O Grave atua de 20Hz a 500Hz, o médio de 500Hz a 5kHz e o agudo de 5kHz a 20kHz. Dentro dessas tonalidades podem existir várias divisões como médio-grave e médio-agudo, que estão na transição entre as tonalidades.

    Existem alguns equipamentos equalizadores, aqui vou falar dos dois principais.

Equalizador gráfico.
    Possui uma série de faders, lado a lado, cada um definir para intervir em uma determinada frequência. O técnico tem a possibilidade de corrigir apenas a frequência que quer e portanto, é o equipamento de equalização que possui a maior precisão.
    Existem vários tipos de equalizadores gráficos, porém a maior diferença é em relação a quantidade de bandas, que são o número de faders destinados a frequências, quanto maior a banda, mais precisão o equipamento possui.
    A grande desvantagem dele é que é necessário muito tempo para ajustá-lo corretamente, então se você tem que agir rápido, a não ser que já tenha muita prática, não poderá contar com ele.

Equalizador paramétrico
    Geralmente possuem 4 bandas, porém trabalham de uma maneira completamente diferente do gráfico. cada banda possui 3 recursos, a frequência, que permite selecionar a frequência desejada, o nível, que aumenta ou diminui o volume da frequência selecionada, e o Q, que determina a abertura do corte da frequência. Explicando melhor, esse equipamento trabalhas fazendo "barrigas" para cima ou para baixo. A frequência move a barriga, o nível dá o tamanho e o Q faz a barriga ficar larga ou pontuda.

    Existem também os filtros que costumam trabalhar em conjunto com os equalizadores e servem para cortar frequências.

Filtros
    Os principais filtros são o LCF(Low Cut Filter) ou HPF(High Pass Filter) que através da determinação do técnico, cortam da frequência selecionada até a mais baixa(20Hz) e o HCF(High Cut Filter) ou LPF(Low Pass Filter) que cortam da frequência selecionada até a máxima(20kHz)

Recomendações

    Como esse tipo de aparelho não é utilizado nos sistemas mais baratos, não coloquei a recomendação Pop. A diferença de preço de um 15 banda para um 31 bandas não é grande, então eu recomendo sempre o de 31. Os modelos podem variar, mas as marcas indicadas são essas.

Geral: Berhinger FBQ3102(31 bandas)
Top: Alesis DEQ 830(digital, 4 canais) 

Lembrando que logo abaixo há uma janela para você pesquisar o equipamento de sua preferência...


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Prática em casa

    Nosso curso até agora têm sido bem teórico, mas a partir de agora o volume de matérias aumenta e é preciso praticar. O contato com equipamentos real é fundamental, porém existem alguns programas que possibilitam esse contato de maneira virtual. São ferramentas que gravam, equalizam e possuem todos os periféricos que vamos falar nesse curso.

    Um desses programas que é gratuito, bem leve e fácil de usar é o Audacity. É bem fácil de usar, em português e já vem com plugins, que são o que vamos estudar como periféricos.
    É claro que não são exatamente como os que vemos nas houses(onde ficam os equipamentos de som), afinal aqui são virtuais, mas as funções são as mesmas e em muitos deles também possuem o mesmo nome que na maioria dos equipamentos(pois dependendo do equipamento chamam cada ferramenta com um nome diferente).
    Indico procurem por compressor, gate, equalizador gráfico e paramétrico, e vários efeitos como reverb, chorus, delay,etc.
    Se for preciso no site do Audacity existem alguns tutoriais ensinando como utilizar as ferramentas e também tem muitos outros recursos disponíveis para download .

    Para baixar o Audacity clique aqui(Link do baixaki)
    E para saber mais sobre o programa acesse o site da desenvolvedora aqui

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Mesa de som


    A mesa de som(mixer) é um tipo de misturador de sinais de áudio em entradas diferentes. Estas entradas(canais) dispõe de alguns recursos para tratar o áudio antes de transformá-lo de volta em som.

    Em todos os sistemas de som, indiferente do seu porte tamanho e recursos, a mesa de som sempre está presente e é o coração do sistema, pois a partir dela é que os sinais captados dos instrumentos, músicos ou integrantes são misturados e enviados para tratamento nos periféricos, e também transmitidos para o sistema de amplificação (PA, PALCO, GRAVAÇÃO ou todos).

    Esses equipamentos podem ser
divididos em duas categorias: os analógicos e os digitais. Mixers analógicos são os mais comuns(foto ao lado), são conhecidos por ser enormes, cheios de botões e serem acompanhados dos Racks, onde ficam os periféricos(próxima aula).






    Já os digitais(foto ao lado) possuem um numero razoavelmente inferior de botões, precisam de muito menos periféricos e parecem, a princípio, um “bicho de 7 cabeças” para quem está acostumado com os consoles analógicos.






    Aqui falaremos dos recursos que esses dois aparelhos possuem em comum.

Botões
    Existem alguns tipos de botões na mesa, os normais(só de apertar), potenciômetros e Faders.


Potenciometro

    São os botões feitos para girar, geralmente usados na equalização, mas também podem ser para auxiliares, seletores de efeito e tantos outros recursos. Nas mesas analógicas estão presentes em maior quantidade.






Fader

    São os botões que escorregam por um trilho e usados para definir o volume do canal ou da saída na mesa. Nas digitais estão em maior quantidade.


Tipos de conectores num mixer
    Temos algumas mesas que apresentam diversos tipos de conectores de entrada para o canal (geralmente XLR e P10 stereo para os sinais balanceados e P10 mono para os sinais desbalanceados).


Canal de entrada
    É responsável pelo tratamento de um sinal diferente, seja ele, um microfone de vocal, um instrumento, um retorno de efeito, um aparelho de CD ou qualquer outro.

Ganho ou Pré-amplificador
    Existem inúmeros equipamentos com infinitos níveis de saída diferentes que são utilizados todos os dias num sistema de som. É fácil perceber a diferença entre o volume de um microfone e de um CD Player quando colocados na mesma entrada da mesa. Para isso existe o recurso conhecido como Ganho. Ele aumenta o nível de áudio que está entrando no canal de acordo com o que o operador necessita tornando mais cômoda a mixagem. Geralmente são potenciômetros.

Equalizador
    Um outro recurso encontrado nas mesas é a equalização, que dependendo da marca, modelo e recursos, varia entre 2 e mais de 5 faixas de freqüência, algumas fixas outras variáveis. Geralmente, são encontradas 3 faixas, respondendo como Graves (LOW), Médios (MIDDLE) e Agudos (HIGH), onde muitos possuem os médios de forma paramétrica (variável).


PAN
    Indica o quanto do sinal será enviado para o lado direito (RIGHT) e quanto será enviado para o lado esquerdo (LEFT). Geralmente são potenciômetros.

PFL (ou pré escuta)
    É a possibilidade de se escutar em um fone de ouvido ou caixa de som o que está ocorrendo em um determinado canal da mesa sem envia-lo para o master da mesa.

Vias auxiliares
    Podem variar de 1 até algumas dezenas, e servem para se direcionar o sinal para uma outra saída diferente das saídas master, elas são geralmente utilizadas para monitores de palco, ou efeitos, e são exatamente iguais aos recursos de fader, e geralmente possuem também um controle geral como o master da mesa. Algumas marcas chamam as saídas de auxiliar de SEND e podem ou não possuir um RETURN que é uma entrada já misturada ao sinal master da mesa, para o retorno do sinal enviado pelo SEND já processado por outros periféricos.

Insert
    Envia e recebe o sinal do canal para processamento externo por outros periféricos. Este processamento é importante, para ligar equipamentos específicos para alterar, corrigir, modificar, ou realizar qualquer outra operação com o sinal do canal, adicionando mais recursos a este na mesa.

Low Cut
    É o corte do sinal, em algumas dezenas de dB (ex: 60dB) para as baixas freqüências (geralmente abaixo dos 60Hz), dessa forma evita alguns ruídos indesejáveis para algumas fontes de sinal, seja por manuseio do microfone, rajadas de ar ou outros.

Phantom Power
    Pode ser geral ou somente para um grupo de canais. Explicação para esse recurso aqui

MUTE
    Corta o sinal vindo do canal, como se nada estivesse sendo enviado (algumas consoles permitem que se aplique o MUTE no canal de forma geral e outras, somente do sinal MASTER).

Subgrupos
    Tem a função de agrupar um conjunto de canais selecionados. Com esse recurso você pode por exemplo, ter o controle do nível de todos os microfones de bateria em um só fader, ou do naipe de vozes. As vezes você já equalizou e mixou as vozes e estão harmonicamente bem definidos, porém você quer aumentar ou abaixar todos os microfones, quando não há conhecimento do subgrupo, o operado tenta colocar todos o fader de todos os canais na mão para diminuir o nível. O Subgrupo existe para tornar essa tarefa mais precisa e inteligente.

Recomendações
    Nesse capítulo é difícil definir Pop, Geral e Top, pois o ideal varia muito em relação a necessidade, então vou listar algumas indicações de acordo com necessidades que posso prever..

    Para uma igreja pequena que liga 4 ou 5 microfones mais um instrumento indico a Behringer Xenyx 1204FX.
    Se sua igreja é um pouco maior, tem um sistema com instrumentos em linha, caixas de retorno e as vezes realiza eventos, indico a Behringer Eurodesk SX2442FX.
    Se sua igreja é maior, possui várias vias de retorno, microfone na bateria, vários back-vocal's ou um coral, e constantemente realiza eventos, indica a Yamaha 01V96VCM. Com ela você pode, inclusive, ampliar o numero de canais de entrada e saída.

    Eu indico sempre produtos que ainda estão em linha, porém você pode procurar produtos fora de linha que se assemelham a esses.

    Lembando também que logo aqui abaixo você pode procurar ofertas do produto que mais cabe a você.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Curso de sonorização

    A aula desse semana seria sobre mesa de som e periféricos. Devido a uma cirurgia que precisei me submeter na terça-feira, não poderei comparecer, mas postarei ainda essa semana a aula sobre mesa de som para que possam começar a ler e cheguem a próxima aula já com uma ideia do assunto.
    Pretendo remarcar essa aula para o próximo sábado, dia 25/08/2012, porém dependo da liberação do médico para voltar à minhas atividades normais. Assim que já tiver posição em relação a isso comunico também por aqui.
    Se quiserem falar comigo, por qualquer dúvida podem entrar em contato clicando aqui
    A previsão de término do curso permanece a mesma, e quem quer começar a frequentar o curso agora, após já decorrido algumas aulas, pode comparecer porém não haverá reposição das aulas perdidas, então indico que leia atentamente as matérias anteriores e leve as dúvidas para sala de aula.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Curso de Sonorização

A próxima aula de sonorização não acontecerá na Renascer Vila Isabel, devido a ceia de Oficiais. Será no Clube Municipal, onde ocorrerá a Ceia, assim ficará mais fácil pois já estaremos onde será realizada a ceia.

O horário permanece o mesmo, as 14h, mas a aula será uma revisão, recapitulando o que foi dado no dia 21/07. Então se você não pôde estar presente na primeira aula, poderá ter uma revisão.

O evento no Facebook continua no mesmo link: clique aqui
No Google+ também permanece o mesmo link: clique aqui



Exibir mapa ampliado

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Microfones sem fio


    Como acredito que muitos vocês tenham dúvidas, vou postar sobre um caso específico de microfones, os sem fio. Na realidade, não existe diferença entre o microfone sem fio e com fio, quando tratamos de captação, a capsula é a mesma, o sistema é o mesmo, o que difere é o modo de transmissão, e isso pode fazer a diferença, pois uma transmissão ruim pode fazer o som chegar picado a mesa, ou provocar ruídos, como interferência.
    Existem alguns quesitos a serem analisados quando formos escolher um microfone sem fio, e aqui saberemos quais e porque.
    Faixa e Seleção de frequência
    Existem duas faixas de frequências que, no geral, são utilizadas para transmissão sem fio: a VHF e a UHF.
    VHF(Very High Frenquency): trabalha na faixa de 30 a 300 MHz. Na prática, o que implica a nós é que a VHF deve ser utilizada para curtas distâncias, pois quanto mais amplo for o local, maior a chance de interferência, então para igreja, não aconselho.
    UHF(Ultra High Frequncy): trabalha na faixa de 300 MHz a 3 GHz. É ideal pois é usada para transmissão em longas distâncias, já que a frenquancia é mais alta e a chance de interferência é menor.

    Seletor de frequência: além da faixa, o leitor deve estar atento se o equipamento traz o recurso de selecionar a frequência, pois pode haver algo no ambiente que utilise a mesma frequência ou provoque interferência sobre ela. Mudar a frequência que o aparelho está trabahando solucionará esse problema.
 
Antena
    Outro importante fator é a antena. Quando o receptor possui dois microfones e duas antenas, provavelmente cada antena diz respeito  a um microfone. Por outro lado, quando há duas antenas e um microfone, existe um sistema que procura qual delas está melhor posicionada, e ela é selecionada para, naquele estante, captar o sinal do aparelho. Isso reduz a possibilidade de cortes no sinal, devido a pontos cegos e quaisquer barreiras. Então o aconselhável é o sistema de duas antenas e um microfone
    OBS1: quando há apenas uma antena no receptor, deve-se colocá-la à 90º com a horizontal, para fazer malhor cobertura da área. Já quando há duas, deve-se colocá-las à 60º da horizontal, uma para cada lado, fazendo com que elas cubram a área com maior eficiência.
    OBS2: A antena do microfone está localizada na parte de baixo, então nunca se deve segura-lo por baixo, pois assim estará impedindo que o sinal chegue ao receptor.
    Existem recursos para aumentar a área de captação quando o sinal não é recebido corretamente. Modelos de antenas com tamanhos e formatos diferentes podem ampliar a cobertura. Uma antena que posso indicar é a direcinal, assemelha-se com um pé de pato, como a figura ao lado
    Um quesito que não deve ser despresado nunca, é, obviamente, a qualidade do som do microfone. Ficar a tento ao brilho do agudo e a definição do grave, com certeza fará a difernça quando o mircrofone tem um sitema de tranmissão funcional.

Recomendações
O Pop, não tem uma qualidade sonora perfeita, mas não dará problemas de sinal. O Geral é UHF com duas antenas e seletor de frequência, além de um som razoável. e o Top, cobre todos os quesitos e ainda possui uma qualidade de som impecável, porém não é o mais caro do mercado.

Nova Dica: a baixo das indicações há uma ferramenta de buscas para ofertas, assim fica mais fácil de saber como adquirir o seu escolhido. Indico procurar na categoria Instrumentos musicais

Pop: Lexsen LWN 102
Geral: Shure PGX24 SM58
Top: Sennheiser EW 135

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Microfones

Introdução

Existem inúmeros tipos de marcas, modelos e preços diferentes de microfones no mercado, porém não é clara a diferença entre uns e outros, então como saber qual o microfone ideal? Aqui trarei uma breve explicação de o que são e como funcionam os microfones, além de indicações de modelos dependendo da utilização.

Existem basicamente dois tipos de microfones, os dinâmicos e os condensadores, e a diferença entre os dois são enormes, tanto em qualidade, quanto em utilidade ou preço.

Microfones dinâmicos




São os mais comuns, provavelmente o microfone que você já usou alguma vez era dinâmico. Todos os microfones de mão, como o da figura ao lado, são dinâmicos.

São conhecidos também como microfones duros pois não possuem a sensibilidade que os microfones condensadores têm e por serem mais resistentes.  Todos eles seguem um padrão de funcionamento, então se você pegar qualquer microfone deste tipo e ligar ele funcionará, a não ser que tenha ligado no lugar errado, ou algo esteja com defeito(rs).
Dentro dele há uma capsula com uma fina película que vibra com as ondas sonoras. Através do transdutor, essa vibração se transforma em pulsos elétricos e então passam para o cabo.
São exemplos de microfones dinâmicos: Shure SM57 , Shure SM58 , AKG D880, AKG D3700, Samson Q2, etc.

Microfones condensadores



A grande diferença entre os microfones dinâmicos e os condensadores, é que a capsula é feita de maneira diferente. Cada modelo possui um padrão, pois são feitos para atender necessidades específicas, como por exemplo captar o diálogo em um filme ou a vibração que as cordas provocam no corpo do contra-baixo. Com isso, cada microfone possui componentes eletrônicos diferentes e formas também diferentes.(Esse ao lado é projetado para captação de voz. É tão sensível, que possui elásticos que servem de amortecedor para que a vibração que chão passa ao pedestal não seja captada pelo microfone).
Eles são tão diferentes que não trabalham nem com a mesma voltagem elétrica, então se você pegar qualquer microfone desse e liga-lo na mesa, provavelmente ele não funcionará. Toda mesa foi projetada com um padrão, que é para dinâmicos, então os condensadores precisam de voltagens específicas para funcionar, então é necessário que sejam ligadas baterias à eles(Por isso a diferença entre captadores de instrumentos ativos e passivos). Quando o aparelho é ligado diretamente à mesa, usa-se o phantom power, que é um sistema que envia ao microfone a corrente necessária para que ele funcione corretamente. Esse sistema tem a capacidade de enviar até 48v por canal.

Exemplos: Shure SM93; Shure PG81;Sennheiser MKH8040; AKG C414


Tipos de captação


Omnidirecional

É quando o aparelho capta o som vindo de qualquer direção. Pode ser usado quando deseja-se captar o som ambiente, como por exemplo de uma conversa entre várias pessoas ou da natureza.



Cardióide

Esse formato é o mais comum, a maioria dos microfones de mão usa esse tipo de captação. Sua vantagem dá-se porque capta bem o som frontal e lateral, porém bem menos o traseiro. É útil para captação de qualquer som que tenha uma fonte definida.



Hiper-cardióide e super-cardióide


Estes dois tipos são variações do padrão cardióide. Pode-se captar o som mais direcionalmente, pois a área de captação é reduzida, e tornando-se cada vez mais direcional. Além disso, pode-se captar com pouca interferência o som saindo de duas fontes pontuais diferentes.


Realimenteção

Deve-se ter muito cuidado com o uso do microfone, pois a mal utilização pode causar realimentação, conhecida como microfonia.
A microfonia acontece quando uma frequência que foi captada inicialmente pelo microfone e captada novamente. Por exemplo: O som que emitido da caixa de som está alto, ao ponto do microfone poder captá-lo e reenvia-lo ao autofalante, fechando um ciclo de realimentação. A partir daí temos o apito que já conhecemos.
Outra maneira de provocar a microfonia é obstruindo a área de captação do microfone. Como o aparelho foi projetado para captar o som de uma determinada maneira e está sendo obstruído, a captação volta a si mesma, resultando na realimentação. Então não segure o microfone pelo globo, isso pode danificar a aparelhagem e causar uma reação desagradável nos ouvintes.

Recomendações
Recomendarei aqui microfones dinâmicos, pois são os que geralmente são mais procurados.
Aqui vão indicações, para quem quer comprar os equipamentos, a arrumação é entre TOP(melhor do mercado), Geral(recomendo) e POP(mais barato).

Top: Sennheiser e-835
Geral: Shure SM 58
POP: Behringer XM 8500

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Curso de Sonorização

Esse sábado(21/07/12) às 17h começa o curso de sonorização, na Igreja Renascer em Cristo - Sede Rio, na Rua Pereira Nunes nº395, Vila Isabel/RJ.

O objetivo do curso é ensinar teoria, prática e noções de manutenção de som, principalmente em igrejas.
O curso é gratuito e será baseado no material postado aqui no blog somcaiogagliano.blogspot.com.
Você que quer aprender a operar e equalizar bem para horar a Deus com som de qualidade na sua igreja, é meu convidado.

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Abaixo segue o cronograma das aulas e o mapa para chegar à igreja.

Cronograma Curso de Sonorização Renascer Sede Rio
Data Horário Assunto Formato
21/07/2012 17:00:00 Introdução, cabos e microfones Teórica
04/08/2012 14:00:00 Cabos e Microfones(montagem) Prática
18/08/2012 17:00:00 Mesa e periféricos Teórica
01/09/2012 14:00:00 Montagem de sistema Prática
15/09/2012 17:00:00 Equalização Prática
06/10/2012 14:00:00 Manutenção Prática


Exibir mapa ampliado

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Introdução


Definição


Som: É o deslocamento de ar com uma determinada frequência. O som audível ao ser humano está entre 20Hz e 20kHz.


Áudio: O som transformado em energia elétrica.

O som se transforma em áudio através do transdutor que está presente no captador, e o áudio se transforma em som pelo transdutor presente no auto-falante.
O som se propaga no ar com velocidade de 340m/s, mas também pode se propagar em outros lugares como na água(1500m/s) em forma de onda, já o áudio precisa de um material condutor como o cobre(que é o material usado para fazer os cabos de áudio)

Formato de áudio


O som pode ser captado e reproduzido de jeitos diferentes.

Mono: é quando o som é reproduzido completamente em apenas um canal.

Estéreo(stereo): Quando é reproduzido de um jeito diferenciado em dois canais(R e L). Ex:no seu fone de ouvido, você ouve uma música onde na hora do guitarrista solar a guitarra dele sai em um lado e todos os outros instrumentos no outro. Isso é estéreo.
Quando eu gravo algo estéreo e reproduzo em apenas R ou L eu tenho um som “meio estéreo”, mas posso transformar o áudio estéreo em mono com um adaptador com duas entradas e apenas uma saída.

Plugs

Existem vários tipos de plugs em áudio:

XLR(Canon): Pode are fêmea ou macho e sempre balanceado. É usado, na maioria das vezes em microfones, mas também em caixas com entradas balanceadas.




P10(Banana): Pode ser fêmea ou macho desbalanceados ou balanceados. Usados em intrumentos e caixas de som.





RCA: macho ou fêmea. Mais utilizado em dvd’s aparelhos de cd’s, etc...



Balanceado e desbalanceado


Cabo ou plug balanceados são aqueles que possuem três vias por dentro(ao contrário do que as pessoas dizem que é um cabo estéreo). O desbalanceado possui duas vias(cold e hot), e o balanceado possui também uma terceira(terra).
A diferença só se da em aparelhos que precisam de phantom power, fora isso, não se precisa usar cabos balanceados.

Cabos


Eu diria que o cabo é o que define se seu som terá ou não qualidade. Uma escolha errada de cabo pode condenar seu sistema, independente de quanto tenha gastado com ele.
Existem infinitos tipos de cabos no mercado para as mais diferentes utilidades. Aqui falaremos dos mais comuns.



Uso Geral: O cabo de uso geral é que usamos para ligar a maioria dos equipamentos. Instrumentos  musicais, microfones, periféricos e até caixas ativas.





Cabo PP: É um cabo usado quando o sinal está amplificado, se um sinal forte passar por um cabo fino, ele pode aquecer e derreter, causando curto e queimando o equipamento. A espessura do cabo depende da potência do equipamento ao qual ele está ligado.



Multicabo: É usado para levar o sinal de áudio para distâncias maiores. Dentro dele existem vários cabos menores, com duas ou três vias cada, dependendo se são ou não balanceados. A espessura das vias do multicabo são finas, portanto não deve-se de forma alguma ligar um sinal amplificado nele.



Recomendações


Plugs
Procurem sempre os de aço, são mais resistentes e as soldas aderem melhor.
Aqui vão indicações, para quem quer comprar os equipamentos, a arrumação é entre TOP(melhor do mercado), Geral(recomendo) e POP(mais barato).
Nesse caso, não existe POP, plugs baratos quebram rápido e dão uma enorme dor de cabeça.
TOP: Neutrik
Geral: Santo Angelo

Cabos
Sempre balanceados, blindados, pois a blindagem evita interferência e que tenham uma espessura razoável, pois cabos muito finos quebram facilmente.
Existem muitas marcas, então sugiro uma que com certeza funcionará bem.
Geral: Santo Angelo